sábado, 30 de novembro de 2013

País é burocrático para 80% dos brasileiros, diz CNI

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País é burocrático para 80% dos brasileiros, diz CNI

05/08/2013 12h19 - Atualizado em 05/08/2013 12h27
Oito em cada dez brasileiros consideram o Brasil um país burocrático ou muito burocrático, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A pesquisa indica que 32% dos entrevistados acreditam que o Brasil é mais burocrático do que o resto do mundo. Para 28%, é igualmente burocrático e para 26%, menos burocrático (13% não souberam ou não quiseram responder essa pergunta).
Para 77% dos entrevistados, o excesso de burocracia aumenta os preços dos produtos e serviços. Para 73% deles, dificulta também o crescimento do país e 73% acreditam que desestimula os negócios e 73%, que estimula a corrupção.
O estudo foi feito com 2002 pessoas em 141 municípios.
A pesquisa aponta, ainda, que 68% dos entrevistados acreditam que o governo deveria eleger o combate à burocracia como uma de suas prioridades.
Serviços
Entre as atividades do dia a dia afetadas pela burocracia, os entrevistaram apontaram que fazer um inventário, requerer aposentadoria ou pensão e encerrar uma empresa são os procedimentos mais burocráticos. Em seguida, aparecem o processo de tirar passaporte e o de limpar o nome no SPC ou na Serasa. Os mais simples, na opinião dos entrevistados, são o registro de nascimento e a obtenção de carteira de trabalho.

Com isso, metade das pessoas contrata um despachante na hora de encerrar uma empresa. Os serviços de empresas especializadas também são contratados por 48% quando precisam fazer um inventário e por 41% quando têm que licenciar, vistoriar ou transferir um veículo.
Formas de evitar
Para reduzir o exesso de burocracia no país, 83% dos entrevistados defendem a unificação da carteira de identidade, do CPF, da carteira de motorista, do título de eleitor e do cartão do PIS/PASEP.
"O excesso de burocracia prejudica o país de uma forma geral. Ele aumenta os custos das empresas e, consequentemente, dos preços dos produtos e serviços, além de elevar o dispêndio de recursos públicos e de incentivar a informalidade. Mas não defendemos o fim da burocracia, é preciso ter regras no país",  afirma, em nota, o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

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