quinta-feira, 28 de março de 2013

Vendas de soluções para a área fiscal atraem novas rivais

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Fenacon
  

Vendas de soluções para a área fiscal atraem novas rivais

Maria Carolina De Ré
SÃO PAULO - Todos os dias são publicadas cerca de 47 modificações de atos legais (que podem ser leis, decisões judiciárias, normatizações fiscais federais, municipais ou estaduais) no Brasil. Entre 2011 e 2012 este número cresceu 30%. Tamanha complexidade normativa tem chamado a atenção de empresas de tecnologia da informação (TI), que investem no desenvolvimento de soluções para o segmento, e a concorrência tem aumentado. Além de players como IOB, Cenofisco e Coad, o mercado atraiu uma grande empresa norte-americana, a Thomson Reuters, que comprou a FiscoSoft em 2012 e lançou nesta semana (26) uma versão de sua plataforma global Checkpoint no Brasil.
"A plataforma faz pesquisa e compila informações fiscais, tributárias e legislativas geradas em todo o País. O sistema que lançamos já tem cerca de 200 mil documentos disponíveis. Eles foram gerados pelo governo federal, mas já começamos a migração de conteúdo dos estados e depois faremos o mesmo com municípios", disse Claudio Coli, diretor- -geral da unidade de Tax & Accounting (auditoria e consultoria tributária) da Thomson Reuters.
A empresa não divulga resultados financeiros, mas executivos contaram que pretendem manter o crescimento de 30% registrado em 2012 nos próximos três anos. Coli comentou que o novo produto deve crescer rapidamente e ocupar a liderança do segmento já em 2014.
A previsão positiva do desempenho da solução no mercado brasileiro se justificaria porque as empresas brasileiras gastam em média 2.600 horas com declaração de impostos anualmente, contra uma média de 325 horas verificada em outros países do mundo.
Juliana Ono, diretora de conteúdo da unidade de Tax & Accounting da Thomson Reuters, diz que a grande quantidade de normas vigentes causa perda de foco e traz riscos às empresas, que também sofrem para interpretar estes documentos.
"Isto pode prejudicar a apuração de tributos e envio de informações ao Fisco", destacou Juliana. A executiva ressaltou estes problemas farão a plataforma chamar atenção das companhias que estariam "desejosas de soluções que minimizam tais problemas".
Mercado
Coli apontou que a demanda pela informação contida no sistema atende empresas de todos os tamanhos. "Ajudamos empresas de todos os nichos e tamanhos. A plataforma Web tem modelo de negócio de software como serviço (SaaS) oferecido em nuvem, ou seja, os clientes podem customizar e pagam apenas o que usam do sistema. Eles também têm acesso de qualquer lugar em que estiverem porque o conteúdo esta na Internet", comentou o executivo.
A estratégia de venda do sistema neste primeiro momento é estimular a migração ou o uso de aplicações de clientes que já eram atendidos pela FiscoSoft - principalmente companhias de diferentes portes que trabalham nos segmentos fiscais contábeis, em escritórios de advocacia e no governo.
Os executivos destacaram que nos Estados Unidos, onde a solução que baliza o desenvolvimento do produto brasileiro funciona há dez anos, ela é usada em 94 dos 100 principais escritórios de advocacia. Neste mercado, o produto também está dentro das 100 maiores empresas listadas pelo ranking da revista Fortune e por todos os grandes escritórios de contabilidade. Além da versão lançada no Brasil, o produto tem outras interfaces locais e uma versão Checkpoint World usada em 150 países. 
Trajetória no Brasil
A Thomson Reuters iniciou atividades no País em 2011, quando fez a aquisição da Mastersaf, empresa nacional especializada em software fiscal e tributário. Com o negócio, trouxe operações de sua unidade Tax & Accounting, oferecendo aos profissionais do setor e a empresas de pequeno, médio e grande porte soluções e software para gerenciar temas fiscais e as constantes alterações regulatórias. Há um ano a norte-americana adquiriu a FiscoSoft, o que lhe permitiu implementar esta vertical de negócios de Tax & Accounting Information. Coli contou que o projeto lançado na quarta-feira começou no ano passado: "Todo o processo levou cerca de um ano. A preparação do sistema incluiu testes com 6 clientes e se intensificou nos últimos três meses".
Uma das novidades da tecnologia trazida ao Brasil é o uso, na plataforma, de práticas comuns às redes sociais. "Os usuários podem seguir seus temas de interesse ser informados de mudanças. Eles também podem programar atualizações. Assim, se eu fizer uma pesquisa sobre o ICMS em Alagoas, por exemplo, vou receber todas as atualizações sem ter que fazer uma nova pesquisa. O envio será automático."
Juliana concluiu dando algumas informações sobre o andamento dos projetos: "Ainda estamos desenvolvendo o próximo passo, que será um aplicativo para tablets e telefones celulares".
 

Um comentário:

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