segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Empresa de primeiro mundo, safadeza brasileira!

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Empresa de primeiro mundo, safadeza brasileira!

Empresa de primeiro mundo, safadeza brasileira!
Por Raimundo Roberto Penares da Silva.
Voltei recentemente de um período de três anos na França onde estive estudando em uma universidade.
Quem passa tanto tempo na França certamente tem muitas coisas interessantes a contar, mas uma em especial me chamou à atenção.
Certa vez estava fazendo compras num Carrefour nas cercanias de Paris. Ao passar no caixa, verifiquei que um dos itens foi registrado com preço um pouco acima do anunciado na gôndola. Reclamei com a moça. Ela apertou um botão que acendeu uma luz de alerta e imediatamente a patinadora veio. Exatamente como acontece aqui. Só que as semelhanças pararam por aí. Ao verificar o erro do supermercado, o gerente foi chamado e, apesar do mau humor comum aos parisienses, principalmente com aqueles que não são franceses, pediu desculpas pelo erro, disse que foi um lamentável engano e, para provar que não deveria haver dúvidas quanto à honestidade do estabelecimento, liberou minhas compras (acho que uns cinqüenta euros, mais ou menos) sem que eu tivesse que pagar por elas. E tudo isso não demorou nem cinco minutos.
Fico me perguntando por que o mesmo procedimento não pode ser adotado aqui no Brasil, onde casos semelhantes quase que já viraram rotina nos grandes supermercados. Ao contrário, por causa de um ou dois reais, às vezes menos, o cliente é encaminhado a um balcão onde tem que esperar um bom tempo para que um único funcionário que atende várias pessoas confira e lhe faça o ressarcimento do irrisório valor. Muitos sem dúvida preferem arcar com o pequeno prejuízo a perder tanto tempo.
Quantos “um real” são roubados dos clientes dessa forma por hora por loja? Numa conta rápida, dá para ver que chegam a centenas de milhares ou talvez milhões.
A empresa é de primeiro mundo, mas a “esperteza”, a safadeza e o jeitinho são bem brasileiros!
Por Raimundo Roberto Penares da Silva.

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