domingo, 21 de abril de 2013

Tecnologia para empresas vira foco do Sescon


Tecnologia para empresas vira foco do Sescon

02/26/13 2:55 PM

DCI
iStock 000007145932XSmall Tecnologia para empresas vira foco do Sescon | SpeditoA alta demanda de compromissos com a Receita Federal, somada aos desafios da infraestrutura em telecomunicações que oBrasil enfrenta em algumas regiões, aponta um cenário negativo para as pequenas e médias empresas de contabilidade do País. Para driblar essas dificuldades, Sérgio Approbato Machado Júnior, presidenterecém-empossado do Sescon-SP e do Aescon-SP, pretende apoiar sua gestão no fomento da tecnologia a esses empresários.
“Algumas soluções do governo federal não condizem com a realidade de todas as regiões do País”, disse o Approbato, fazendo referência a estados, como o Amapá, que ainda não possuem a mesma estrutura para banda larga que outras regiões brasileiras.
Outra questão levantada pelo empresário é a falta de capital das pequenas e médias para fazer investimento em software de otimização de dados, o que interfere diretamente na prestação de contas. “Ogoverno federal deveria dar infraestrutura. E não dá. Se nada for feito, boa parte dos pequenos e médios -que correspondem a quase 90% das empresas do setor em São Paulo- podem quebrar”, prevê.
Para tentar contornar a situação, o executivo garante que um dos pilares da nova gestão doSescon-SP, que seguirá até 2015, será o incentivo dessas tecnologias para os empresários. “Ainda em fase de teste, estamos estudando a possibilidade de oferecer aos nossos associados soluções tecnológicas para facilitar a comunicação com a receita federal”, disse ele, sem revelar o nome da empresa de tecnologia com quem a entidade está em negociação. Com a ação a perspectiva de Approbato é fomentar a economia dos pequenos e médios, tarefa que deveria ser realizada pela União. “O correto seria que a própria receita federal desse aos empresários o subsídio necessário para investimentos em novas tecnologias, mas como isso não aconteceu, nós tentaremos ajudar nesse sentido”, disse.
Outro ponto de destaque da gestão, segundo informou o executivo, fica por conta da área de educação, que tomará maior atenção das ações da entidade. Através Universidade Corporativa doSescon-SP, (UniSescon), que conta com uma parceria com a escola de negócios Trevisan, deverá ser umas principais bandeiras levantadas pela gestão.
“Seguiremos com o plano da última gestão de investir em ensino de qualidade. Agora estamos preparando o Ensino a Distância (EaD) para que outras regiões mais afastadas dos centros comerciais de São Paulo tenham oportunidade de capacitação adequada”, completou ele.
O executivo, que já estava envolvido com a entidade há mais de 15 anos e tem mais de 25 na área de contabilidade acredita que a formação adequada é o caminho mais eficaz para a excelência nacontabilidade. “Precisamos atrair o jovem para o setor de contabilidade e precisamos capacitá-lo para esse mercado em transformação”, argumentou.
Mercado em 2013
Para Approbato, este ano os desafios dos profissionais de contabilidade seguirão em alta. Entre eles, as novas regras adotadas pelo Fisco serão a maior dificuldade. “Um destaque que podemos fazer para os anos de 2013 e 2014 é a continuidade da implantação de diversas etapas do Sistema Público de Escrituração Digital [Sped]“, afirmou, lembrando que o setor ainda enfrenta os problemas das etapas anteriores impostas pelo governo. “É importante salientar que, ao mesmo tempo em que divulgamos a extrema necessidade de atualização e educação permanente dos profissionais para atenderem as demandas, também devemos nos posicionar e exigir do governouma campanha nacional de divulgação quanto ao impacto do Sped nas empresas, e a abertura de linhas de financiamento para investimento pesado em sistemas de gestão”, diz.
Entre os assuntos mais comentados pelo setor contábil, está uma possível reforma tributária, para o executivo, ainda é inviável para um futuro próximo.
“Infelizmente, não creio que uma reforma tributária ampla possa ser efetivamente realizada em um futuro próximo, pois o sistema político vigente hoje no País não o permite, a divergência de interesses é grande e ninguém está disposto a ceder”, disse ele, ressaltando que primeiro é necessário que se faça uma reforma política.
Entre os problemas gerados por esse tipo de amarra tributária, o executivo ressalta: “Sabe-se que hoje, o Brasil tem obtido recordes de arrecadação, porém, estamos prestes a um colapso se pensarmos que a grande complexidades do nosso sistema tributário e a alta carga tributáriabrasileira estão desestimulando o empreendedorismo nacional, afugentando os investimentos no País e incentivando a busca por outros países”, detalha.
Ele explica que, se o governo brasileiro não atender o clamor das empresas e não simplificar efetivamente o sistema e reduzir a carga tributária -uma das mais altas do mundo-, há tendência de que todo o País sofra graves consequências.
“Muito se fala que os profissionais da contabilidade são beneficiados pela complexidade e pela burocracia, mas este pensamento é errôneo. O contabilista perde muito de seu tempo com estes processos, que nada têm a agregar a ele. Por outro lado, com a simplificação, ele terá mais tempo de se dedicar à sua real função: a contabilidade”, disse.
De acordo com a visão de Approbato, atualmente o contador brasileiro deveria assumir bem mais o papel de consultor para seus clientes, com um ar sempre mais estrategista na conduta dos negócios, extraindo da contabilidade dados úteis para o desenvolvimento dos propósitos financeiros. “Quem ganha com esse tipo de postura é a empresa, que através do contador consegue mapear com precisão as necessidades da companhia”, finalizou ele.
Fonte: DCI/SP
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